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Após reação a pronunciamento, Bolsonaro volta a criticar CPI da Covid-19

Segundo a Jovem Pan, Presidente voltou a ironizar o relator da Comissão, Renan Calheiros, que chamou a Copa América de torneio da morte

O presidente Jair Bolsonaro negou, na sexta-feira, 4, que tenha politizado o combate a Covid-19 no país. Ele voltou a defender a utilização da cloroquina, apesar de evitar citar o nome do medicamento — muito criticado pela CPI da Covid-19. “Mais cedo ou mais tarde isso virá a tona. Vocês verão que milhares de pessoas poderiam estar entre nós, vivas, se um outro lado não politizasse isso. Eu não politizei, quem politizou é o outro lado. Quem disse para não tomar e não dá alternativa são eles.” Um dia depois da cúpula da CPI ter afirmado que o presidente está atrasado na defesa da vacinação em massa, Bolsonaro rebateu.

Segundo ele, no passado, as Comissões Parlamentares do Inquérito tinham mais seriedade. Hoje, de acordo com ele, o objetivo é apenas tentar derrubar o presidente da República. “Pelo amor de Deus, hein. Eu não aceitaria ser convidado para uma CPI para Renan Calheiros. Quer convocar, é poder da CPI convocar. Mas aceitar convite para ser inquerido por uma figura desqualificada como Renan Calheiros ou Omar Aziz? Realmente, não tem cabimento isso aí.” O presidente ainda voltou a defender a realização da Copa América no Brasil, lembrou que os jogos nacionais já estão acontecendo — assim como os da Libertadores e das eliminatórias da Copa do Mundo.

Ele voltou também a ironizar o relator da CPI, Renan Calheiros, que chamou a Copa América de torneio da morte. Mais uma vez, ontem, o presidente garantiu que são falsas as acusações de que ele teria aumentado o próprio salário por decreto. Segundo o presidente, o governo apenas fez cumprir uma determinação do Supremo Tribunal Federal. “O Supremo decidiu que poderia acumular a sua aposentadoria militar, como a minha, com o salário de ministro. Isso que foi feito. Decisão do Supremo Tribunal Federal. Atingiu essa decisão do Supremo mais ou menos mil pessoas no Brasil, 70% da Educação e Saúde.” Os outros 30% abrangem outras categorias, como por exemplo os militares. O presidente ainda lembrou que poderia estar ganhando uma aposentadoria maior porque não requereu um benefício a que ele tem direito depois de 28 anos de trabalho na Câmara.

Erasmo Carlos opina sobre a CPI da Covid: ‘é um circo’

Segundo LeiaJá, o cantor e compositor Erasmo Carlos, um dos grandes nomes da música popular brasileira, completa 80 anos neste sábado (5). Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o artista resolveu falar um pouco da carreira, além de sua vida em meio à pandemia. Falando sobre o coronavírus, o músico opinou rapidamente no bate-papo sobre a CPI da Covid.

Acompanhando os rumos da Comissão Parlamentar de Inquérito, Erasmo disparou: “É um circo. É inacreditável, eu não sei como tem gente tão sem noção. Fico bestificado de ver tanta desinformação. A cada dia sou surpreendido por mais blablablá, isso me deixa muito triste”.

Desde que a pandemia da Covid-19 dominou o Brasil, no início de março do ano passado, Erasmo Carlos está há um bom tempo sem sair de casa. Ele e a esposa estão seguindo as medidas de segurança em combate ao coronavírus em isolamento social. “A gente não sai, não vai a lugar nenhum. Cumpri bem todas as regras. A gente foi se adaptando, sentindo falta de algumas coisas. Estava com um trabalho novo pronto para gravar, chamado ‘O Futuro Pertence à Jovem Guarda’. É uma frase do Lênin, dela é que foi tirado o nome Jovem Guarda, pelo Carlito Maia”, contou.

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Por causa do aceleramento da doença, Erasmo teve que adiar o projeto. Sem exercer suas funções de artista, ele buscou outros meios para ocupar a mente: “Comecei a fazer playlist. Meu novo xodó é isso. Com as músicas que eu mais gosto na minha vida inteira. Tem mais de 700. Passei a ver mais séries de televisão, muita notícia e futebol, quando dá. Fiquei mais caseiro. Desenvolvi comidinhas, umas experimentações gastronômicas”.

Antes da pandemia, Erasmo Carlos contracenou ao lado de Larissa Manoela no filme Modo Avião. No longa-metragem da Netflix, lançado em 2020, ele interpretou o mecânico Germano, avô da personagem de Larissa, que tinha o dom de mostrar à neta o lado simples da vida. Com poucos trabalhos de ator no currículo, o carioca já ganhou um prêmio pela sua entrega no cinema. Pela sua colaboração no filme Os Machões, de 1972, Erasmo Carlos foi vencedor do Troféu APCA na categoria Melhor Coadjuvante Masculino.